Agora que consideramos a natureza humana e temos pistas sobre algumas causas naturais de alguns comportamentos humanos -- como comentado em Ecce Homo -- podemos analisar as escolhas dos seres humanos, pois também é da nossa natureza poder fazer escolhas a partir do que sentimos. Talvez devemos analisar mais dois sentidos para palavra natureza. Um é relativo aos comportamentos que temos, que podem ter causas as mais diversas. Naturalmente temos vontade de comer, de dormir, de sorrir, de esganar alguém, de fazer sexo com alguém. Existem explicações naturais para pessoas que são canhotas, até para traços de personalidade, por exemplo introversão e extroversão. Mas, outro sentido tem a ver com a finalidade das coisas. A natureza do olho é ver, a natureza do pé é andar, a natureza do estômago digerir. Assim, quando o crente diz que algo vai "contra a natureza", baseado nos textos de São Paulo, o que São Paulo queria dizer é que usar os órgãos reprodutivos para outra coisa que não é a finalidade deles não é bom. O comportamento homossexual, portanto, pode ser considerado natural no primeiro sentido, dado que é uma coisa observada e até explicada de alguma forma, mas não no segundo sentido, quando parte de uma concepção de mundo em que as coisas têm um determinado propósito para existir. Não dá pra discordar quando alguém diz que homossexualidade é comportamento. Pode ter a causa que for, com explicação científica e tudo, mas é um comportamento, e como qualquer outro deve ser objeto de juízo moral, de conveniência para as próximas gerações. É isso que a humanidade sempre tem que fazer pra poder viver em sociedade. Qualquer criança deveria aprender que não se pode fazer tudo o que quer. Desejos não são direitos. Daí podemos voltar a refletir sobre a família, com menor risco de confusões nesse ponto.
Quando se estuda História, deve-se evitar as chamadas falácias de Parmênides - analisar fatos passados sob o prisma dos conhecimentos e da linguagem de hoje. Veja aqui um exemplo. Para entender um texto, não se pode ficar preso ao significado atual das palavras, mas no sentido que o contexto e a época estudada davam a ela. Por essa razão, os significados que usarei, para poder dialogar com os textos que serão citados, são que um "casal" é um homem e uma mulher (quando alguém diz que tem um casal de filhos, logo pensa em um menino e uma menina, ninguém pensa dois meninos ou duas meninas) e que surge uma "família" desse relacionamento, quando se incorporam a ele filhos. Esses significados estão ficando cada vez mais distantes de nós.
Mesmo o comunista Friedrich Engels percebe, em "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado", que o reconhecimento da molécula fundamental pai-mãe-filho coincide com o início do desenvolvimento das civilizações. Só que Engels considerava a família como um produto do meio, e não o contrário. Discordando das ideias comunistas, no lado oposto das discussões antropológicas do século XX, Bronislaw Malinowski, em "Sex and Repression in Savage Society", indica que quando os humanos começam a controlar seus instintos em sociedades organizadas, a família se torna o berço do nascimento da cultura. Não é um produto dela, mas o ponto de partida da organização social. Até chegar nisso, as sociedades primitivas foram desenvolvendo regras para o comportamento sexual, ou seja, mesmo nas tribos mais selvagens já existiam limitações. A cultura não é instintiva para o homem, mas um produto de esforço moral e disciplina social. Assim se desenvolveram, mais do que outros, os povos europeus, chineses, indianos, na antiguidade. Quando, porém, os gregos e romanos começaram a liberar comportamentos como, dentre outros, a homossexualidade, o aborto, o declínio no número e tamanho das famílias, não por acaso seu declínio se acentuou. À medida que se revalorizava a família, a civilização européia se recuperava. Ou seja, quanto mais se tem o "direito" a fazer o que se quer, mais nos aproximamos da barbárie. A civilização é fruto das virtudes, não do seguimento dos instintos. Outros pensadores desenvolveram o tema:
"A família pudera-se muito bem definir como uma instituição humana essencial. Ninguém negará que ela foi a célula principal e a unidade central de quase todas as sociedades que até hoje existiram, excetuando-se, é claro, sociedades tais como a da Lacedemônia, que teve por objetivo supremo a eficiência e pereceu sem deixar vestígio de sua passagem sobre a terra. A despeito de sua profunda revolução, o Cristianismo nem por isso alterou aquela antiquíssima e bárbara relíquia; não fez senão inverter-lhe a ordem. Não negou a trindade de pai, mãe e filho. Apenas a leu ao contrário, convertendo-a em filho, mãe e pai. E ela passou a chamar-se, não simplesmente família, mas Sagrada Família, pois acontece que muitas coisas ficam sagradas quando são vistas ao contrário. Entretanto, alguns sábios de nossa decadência têm atacado a família. Impugnaram-na, segundo creio, erroneamente; ao passo que outros a têm defendido, mas também equivocadamente. O argumento mais comum de defesa é o de que, em meio à tensão e ao torvelinho da vida, a família representa algo tranqüilo, agradável e coeso. Mas há um outro possível argumento de defesa, que me parece evidente, qual seja o de que a família não é algo tranqüilo, agradável ou coeso." G.K. Chesterton
"A criança é o corolário significativo do pai e da mãe, e o facto de se tratar de uma criança humana traduz o significado ancestral dos laços humanos que ligam o pai e a mãe. Quanto mais humana, e por isso menos bestial, for a criança, mais esses laços ancestrais são duradouros e adequados à ordem da natureza. Por isso, não é um progresso na cultura e na ciência a tendência para enfraquecer esse vínculo primordial, mas antes o progresso deve ir logicamente no sentido de fortalecê-lo… Este triângulo de truísmos constituído pelo pai, pela mãe e pela criança, não pode ser destruído; só podem ser destruídas aquelas civilizações que não o respeitam." G. K. Chesterton
"Exceto pelas crianças, não haveria necessidade de qualquer instituição preocupada com o sexo. É somente por causa das crianças que as relações sexuais têm importância para a sociedade e merecem ser reconhecidas por uma instituição legal." Bertrand Russel
"A pátria é a família amplificada." Rui Barbosa
Desta forma, para a lei, o diferente, conceitualmente falando, de todas as relações sexuais humanas existentes, é o casamento, pelo seu potencial de realmente se tornar uma família. Por causa das crianças, não dos adultos, o Estado concede determinados direitos aos casais, porque se entende que é justo, por trazer um bem para a sociedade: os bebês e seu cuidado, que surgem espontaneamente. Ao tratar desigualmente os desiguais, ninguém tem direitos diminuídos por isso.
Pois bem, em nome da igualdade, do progresso, da mente aberta, do pensamento correto, somos chamados a revisar o conceito de família, "base da sociedade", segundo a Constituição de 1988, art. 226, caput. O Código Civil traz, no seu Art. 1.723, "É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família." Ora, na época da Emenda Constitucional que instituiu a união estável, reconhecia o ministro Ricardo Lewandowski, “nas discussões travadas na Assembleia Constituinte a questão do gênero na união estável foi amplamente debatida, quando se votou o dispositivo em tela, concluindo-se, de modo insofismável, que a união estável abrange, única e exclusivamente, pessoas de sexo distinto".
Em se tratando da base do edifício, todo o cuidado é pouco para o restante não ruir. É no mínimo arriscado, pois, a redefinição de casamento e família, porque são instituições que não foram inventadas pelos seres humanos, mas descobertas, reconhecidas, e por isso atemporais. Um belo dia nos demos conta de sua existência e lhe demos um nome. Podemos melhorar a descrição de como ela é, mas nunca redefini-la. Em relação a este tipo de coisas, não se deveria raciocinar em termos de Direito Positivo, mas de Direito Natural.
Dentre as várias perspectivas pelas quais a questão pode ser avaliada, deve ser priorizada a das crianças, pois são a parte mais frágil da situação. São elas que têm o direito de nascer fruto de um casamento, e não o contrário. As sociedades descobriram, pelo bem das crianças, que o casamento tem o potencial de gerar filhos e cuidar deles com um afeto naturalmente virtuoso -- uma família. A família deve ser, para os adultos, antes um dever perante as crianças, do que um direito. O casamento não é somente uma união romântica de afetos, mas também um comprometimento perante a sociedade de cuidar dos frutos dessa união. As crianças têm o direito de serem geradas em um ambiente saudável, fruto de uma união entre duas pessoas responsáveis, não de encontros frugais de duas pessoas que mal se conhecem, ou de relações que buscam tão somente uma busca de prazer inconsequente. Nós, adultos, temos plena capacidade de nos esforçarmos nesse sentido.
Por isso, várias culturas perceberam que o melhor para as crianças é que casamentos sejam indissolúveis, únicos, até à morte. O adultério é uma relação não oficial, um acasalamento fora da expectativa cultural das pessoas, mas que ainda assim não muda o fato de que uma criança só pode ser proveniente de um encontro entre um homem e uma mulher. Ainda que fora das convenções sociais ideais para ela, a criança fruto de um adultério continua a ter um pai e uma mãe. Pelo mesmo fato biológico imutável, as técnicas de tratamento da infertilidade fortalecem a potencialidade de que novas vidas sejam geradas por um homem e uma mulher, diminuindo então a objeção a que pessoas inférteis se casem. Não há diferença no tipo de relacionamento sexual de casais férteis ou inférteis como potenciais geradores de vidas. A possibilidade teórica de geração mútua é que torna a união de duas pessoas um casamento e uma potencial família. Tanto que infertilidade ou impotência é condição suficiente para anulação de casamento (inclusive para a Igreja Católica, diga-se de passagem), o que é diferente do divórcio. Declara-se nulo algo que nunca existiu, portanto não pode ser desfeito.
Isso tudo fortalece a instituição do casamento, ao invés de enfraquecê-la. Poder-se-ia questionar se pessoas idosas ou irremediavelmente inférteis deveriam ter acesso ao casamento. Mesmo assim, esses casamentos se aproximam da relação fértil, à medida que reproduzem a complementaridade dos sexos. De qualquer forma, considero mais razoável não haver esses casamentos do que haver entre homossexuais. Mas, levando em conta a possibilidade de adoção, os idosos e inférteis ainda podem se "aproximar da filiação natural", conforme comentarei adiante.
"Exceto pelas crianças, não haveria necessidade de qualquer instituição preocupada com o sexo. É somente por causa das crianças que as relações sexuais têm importância para a sociedade e merecem ser reconhecidas por uma instituição legal." Bertrand Russel
"A pátria é a família amplificada." Rui Barbosa
Desta forma, para a lei, o diferente, conceitualmente falando, de todas as relações sexuais humanas existentes, é o casamento, pelo seu potencial de realmente se tornar uma família. Por causa das crianças, não dos adultos, o Estado concede determinados direitos aos casais, porque se entende que é justo, por trazer um bem para a sociedade: os bebês e seu cuidado, que surgem espontaneamente. Ao tratar desigualmente os desiguais, ninguém tem direitos diminuídos por isso.
Pois bem, em nome da igualdade, do progresso, da mente aberta, do pensamento correto, somos chamados a revisar o conceito de família, "base da sociedade", segundo a Constituição de 1988, art. 226, caput. O Código Civil traz, no seu Art. 1.723, "É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família." Ora, na época da Emenda Constitucional que instituiu a união estável, reconhecia o ministro Ricardo Lewandowski, “nas discussões travadas na Assembleia Constituinte a questão do gênero na união estável foi amplamente debatida, quando se votou o dispositivo em tela, concluindo-se, de modo insofismável, que a união estável abrange, única e exclusivamente, pessoas de sexo distinto".
Em se tratando da base do edifício, todo o cuidado é pouco para o restante não ruir. É no mínimo arriscado, pois, a redefinição de casamento e família, porque são instituições que não foram inventadas pelos seres humanos, mas descobertas, reconhecidas, e por isso atemporais. Um belo dia nos demos conta de sua existência e lhe demos um nome. Podemos melhorar a descrição de como ela é, mas nunca redefini-la. Em relação a este tipo de coisas, não se deveria raciocinar em termos de Direito Positivo, mas de Direito Natural.
Dentre as várias perspectivas pelas quais a questão pode ser avaliada, deve ser priorizada a das crianças, pois são a parte mais frágil da situação. São elas que têm o direito de nascer fruto de um casamento, e não o contrário. As sociedades descobriram, pelo bem das crianças, que o casamento tem o potencial de gerar filhos e cuidar deles com um afeto naturalmente virtuoso -- uma família. A família deve ser, para os adultos, antes um dever perante as crianças, do que um direito. O casamento não é somente uma união romântica de afetos, mas também um comprometimento perante a sociedade de cuidar dos frutos dessa união. As crianças têm o direito de serem geradas em um ambiente saudável, fruto de uma união entre duas pessoas responsáveis, não de encontros frugais de duas pessoas que mal se conhecem, ou de relações que buscam tão somente uma busca de prazer inconsequente. Nós, adultos, temos plena capacidade de nos esforçarmos nesse sentido.
Por isso, várias culturas perceberam que o melhor para as crianças é que casamentos sejam indissolúveis, únicos, até à morte. O adultério é uma relação não oficial, um acasalamento fora da expectativa cultural das pessoas, mas que ainda assim não muda o fato de que uma criança só pode ser proveniente de um encontro entre um homem e uma mulher. Ainda que fora das convenções sociais ideais para ela, a criança fruto de um adultério continua a ter um pai e uma mãe. Pelo mesmo fato biológico imutável, as técnicas de tratamento da infertilidade fortalecem a potencialidade de que novas vidas sejam geradas por um homem e uma mulher, diminuindo então a objeção a que pessoas inférteis se casem. Não há diferença no tipo de relacionamento sexual de casais férteis ou inférteis como potenciais geradores de vidas. A possibilidade teórica de geração mútua é que torna a união de duas pessoas um casamento e uma potencial família. Tanto que infertilidade ou impotência é condição suficiente para anulação de casamento (inclusive para a Igreja Católica, diga-se de passagem), o que é diferente do divórcio. Declara-se nulo algo que nunca existiu, portanto não pode ser desfeito.
Isso tudo fortalece a instituição do casamento, ao invés de enfraquecê-la. Poder-se-ia questionar se pessoas idosas ou irremediavelmente inférteis deveriam ter acesso ao casamento. Mesmo assim, esses casamentos se aproximam da relação fértil, à medida que reproduzem a complementaridade dos sexos. De qualquer forma, considero mais razoável não haver esses casamentos do que haver entre homossexuais. Mas, levando em conta a possibilidade de adoção, os idosos e inférteis ainda podem se "aproximar da filiação natural", conforme comentarei adiante.
Mesmo que a moral sexual apresente diferenças nas diversas partes do globo no decorrer da história, em todas há o aspecto comum de se preocupar com a prole e seu cuidado, elaborando regras e restrições ao comportamento sexual dos indivíduos -- por exemplo, para controlar relações incestuosas, consanguíneas e pedofilia. Todas essas coisas são naturais (no primeiro sentido) no ser humano, mas saber controlar certas vontades naturais em sociedade é o que nos diferencia dos animais. Ou seja, mesmo entre homem e mulher, não é todo mundo que pode se casar. Isso porque as crianças têm o direito de saber quem são seus pais e serem cuidadas por eles. Cachorros fazem tudo o que querem, nós não.
A criança tem o direito de ter uma genealogia, por isso, em uma certidão de nascimento deve constar o nome do pai e da mãe, independente do relacionamento que eles têm hoje, pois o que importa é o que tiveram uma vez e que gerou a criança. Uma criança pode ter um pai e um padrasto, por exemplo, e/ou uma mãe e uma madrasta, nos casos de divórcio, adultério ou viuvez. Padrastos e madrastas não precisam adotar o filho de seu companheiro para tratá-lo como enteado, nem alteram o sentido original de família para a criança. Há uma ordem: o padrasto e a madrasta não são pai nem mãe, tanto que recebem outro nome. Pode-se construir laços afetivos como se da família fossem, mas não irão constar em seus documentos, nem terão primazia de direitos em relação aos pais. Nada muda, para a criança, a sua gênese - seu pai e sua mãe. Ela tem o direito de conhecê-los, conviver, ser educada e cuidada por eles, de se situar em uma genealogia, de saber que tem uma origem.
Tristemente, algumas perdem seus pais ou são abandonadas, sendo cuidadas por outras pessoas em orfanatos. O Estado as mantém porque são uma parcela indefesa da sociedade, é justo e de interesse público cuidar delas e incentivar particulares a prestar esse serviço. É melhor, então, que alguém se disponha, generosamente, a cuidar delas. O Estatuto da Criança e do Adolescente regulamenta a adoção nos termos, dentre outros, do seu artigo 43, que tem por redação: "A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotando e fundar-se em motivos legítimos." Recomendo a leitura deste estudo aqui, de uma especialista em Direito Civil, no qual é notável a preocupação de "imitar a filiação natural". Há também um juízo moral previsto na lei, vide seu Art. 3º, que é necessário, pois não é só porque existem interessados se apresentando que essa adoção será boa para a criança.
Assim, um homem e uma mulher generosos podem se oferecer para substituir, de fato e de direito, o pai e a mãe daquela criança, que irão "imitar a filiação natural". A criança tem o direito de receber um pai adotivo e uma mãe adotiva, havendo uma ordem respeitada aqui: o pai e a mãe adotivos são pai e mãe substitutos, já que os primeiros estão indisponíveis por força maior. Recriam, pois, esses laços para ela. Quando, por outro lado, ela é cuidada por 30 funcionários públicos no orfanato, nem por isso precisa ser registrada com, digamos, 10 "pais" e 20 "mães", pois são só pessoas que cuidam dela. Em alguns casos, se tem concedido que a criança seja adotada por uma pessoa somente, tendo somente um pai ou somente uma mãe em sua certidão, o que não foge tanto de uma situação real, mas mesmo assim indesejável. Se um dos pais está morto, ele não deixa de ser pai ou mãe. Quando, porém, dois homens ou duas mulheres adotam uma criança, a privam do seu direito de ter um pai ou uma mãe. Se fossem imitar uma situação natural, poderiam adotar a criança com um pai ou uma mãe, mas não é isso o que querem. Colocam o seu suposto direito na frente do da criança.
Vejamos este caso sob a ótica da criança. Quando fizeram a inseminação artificial, alguém pensou no direito dela de ter um pai conhecido? Ela veio do espermatozoide de um pai que se negou previamente a conhecê-la, com o consentimento da mãe, que pagou - caro - por isso. Fizeram bastante força para gerar a coitada da criança nessa situação. Por que se permite que isso aconteça? É um abandono premeditado e intencional. É completamente diferente da pessoa que perde o pai ou é abandonada. Querem lhe dar uma segunda mãe no lugar do pai. Ora, ela tem um pai. Ou seja, desde o início o direito prioritário não foi o da criança. Agora querem remendar um mal-feito com outro -- uma gambiarra jurídica. Seria menos complicado explicar para a criança que ela não tem pai conhecido do que duas mães -- o que ela não tem, definitivamente. Ela vai ser criada num ambiente que diz: não precisamos de homens, podemos comprar esperma congelado, como bois e vacas. Ser mãe e homossexual dessa forma significa dizer para a criança: eu desprezo o seu pai e ele despreza você, você foi gerada num ambiente de mútuo desprezo. Isso está bem longe do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.
Há um falso conceito, derivado da ideologia de gênero, de que não existe nenhuma diferença entre os sexos. Daí alguns pensam que qualquer diferenciação entre os sexos é uma discriminação injusta. Se assim fosse, tanto faria ter duas mães ou dois pais, pois não existiria figura masculina ou feminina. Mas, se tanto faz o sexo, termos como heterossexual e homossexual não fazem sentido. Se pedem tanto respeito às diferenças, por que insistem tanto em que não há diferenças? Por que chamam de retrógrados os que não defendem mudanças nas leis, mas para isso usam como argumento a (falta de) lei moral de milênios atrás? Tudo isso é falso porque evidentemente auto-contraditório, como o cético que duvida de tudo, até da sua dúvida. Falso, porque não corresponde à realidade. Afinal, a pessoa que quer ter filhos tem que se render à diferença imposta pela biologia, que permitiu a sua própria existência. Confundem igualdade com equivalência. Homens e mulheres são iguais em dignidade, mas não são equivalentes em suas características, ou nem mereceriam distinção linguística. Toda criança aprende a diferença entre meninos e meninas. O que vão querer fazer com isso depois de crescidos é outra coisa. A luta pelo respeito à diferença terminou por anular a diferença. No comunismo terminamos todos pobres, no gayzismo terminamos todos assexuados.
Em resumo, a adoção por um casal reafirma a importância da família para aqueles que a perderam, reconstruindo laços cortados, enquanto a adoção por outras pessoas os afastam da ideia de família, necessariamente. Casar-se e ser pais de crianças não depende da sexualidade da pessoa, mas do seu sexo em si. Sexo, do latim sectare - separado, diferente. Uma criança precisa de pai e mãe, por mais amor que possa ser dado na ausência de um, sempre haverá uma lacuna. Se há muitos órfãos, por que, em nome da dignidade da pessoa humana, o governo não incentiva economicamente casais a adotar crianças? Talvez usando as verbas públicas para os orfanatos, ou o dinheiro gasto para distribuir lubrificantes sexuais? As crianças não tiveram a opção de serem abandonadas. A tão defendida opção sexual agora tem que ser financiada com dinheiro público?
Mesmo que se desconsidere as crianças, não é justo nem de interesse público que dois homens ou duas mulheres tenham direitos diferenciados só porque gostam de fazer determinado uso de seus órgãos reprodutores. O que há de tão importante e benéfico para a sociedade nisso? O que há de tão sagrado aí que ninguém possa julgar ao menos moralmente reprovável? Querem ter acesso aos direitos dos casais sem ser um casal de fato.
Mas vamos fazer um esforço e tentar pensar que estamos somente tentando melhorar a definição para incluir o que antes não estávamos percebendo por preconceito e conservadorismo irrefletido. Vamos supor que o casamento é feito somente de afeto. Então dois amigos que dividam um apartamento e se gostam bastante são um casal. Ah, não, para isso eles precisam ter relações sexuais. O fundamento dessa "família", na verdade, é um afeto acrescido de coito anal, e seus frutos vão terminar na privada, na melhor das hipóteses... O que a sociedade ganhou com isso? Mais cocô? Nesse raciocínio, se meu pai começar a odiar minha mãe ele deixa de ser minha família? Se meu avô e minha avó não fizerem mais nada na cama, deixaram de ser um casal, apesar de terem dezenas de herdeiros? Sentimentos vão e vêm, a base da sociedade devia ser algo mais firme, não?
A família torna possível a sociedade, primeiro gerando bebês e depois criando estruturas sociais civilizadas que cuidam deles com afeto. O casamento e a família são nomes para instituições que existem independente da lei, que não tem o poder de criá-los ou redefini-los, mesmo que se queira, só restando reconhecê-los pelo que são, independente de nossa vontade. Podemos até chamar um quadrado de triângulo, mas ele não deixará de ter quatro lados porque o chamamos com o nome de outra coisa. Um relacionamento homossexual não será nunca um casamento, menos ainda uma família, mesmo que a lei comece a chamá-lo assim e isso esteja escrito em uma certidão. Buscar soluções jurídicas para, por exemplo, pensão, seguridade social, plano de saúde, etc, modificando abruptamente o sentido das palavras causará insegurança jurídica, desordem na sociedade. É possível outro tipo de contrato. Relações contratuais baseadas somente em afeto e interesses comuns se chamam clubes, associações, empresas, sociedades. No andar da carruagem, não demora para que sejam celebrados "casamentos" entre duplas do mesmo sexo, se conceda adoção e tudo o mais. Já se fala inclusive em arranjos "poliafetivos", vide análise do último censo. Será a volta da poligamia e poliandria institucionalizada, que existia antes da civilização. Daqui há pouco haverá "casamento" coletivo. Isso é que é ser retrógrado e antiquado. Para tudo criam uma nova palavra para coisas velhas. Não dá pra concordar quando dizem que não querem destruir nada. Não só querem como o têm feito, há décadas. É certo que o casamento civil não passa de um contrato e que o religioso pode continuar com suas celebrações matrimoniais do jeito que quiser, mas se esse contrato já abarca tantas realidades de arranjos diferentes, já não se pode mais chamá-lo casamento, pois já não é muito diferente do contrato social de uma empresa particular. Está destruído, no Direito de Família, o casamento. Como não querem admitir isso, mudam o significado do termo até que ele não signifique mais nada. Isso se chama significante vazio, por culpa de Ernesto Laclau, sobre isso veja um pouco aqui. É a versão moderna do velho sofisma.
Agora defendem que o termo "homossexualismo" não é adequado, pois o sufixo -ismo é para doenças, o correto é "homossexualidade". Então comunismo agora vai ser comunidade? Capitalismo, capitalidade? Socialismo é sociedade? Eles vão ter que acostumar a discutir com quem acredita na "cristianidade"?
Doença é essa tara de ficar mudando os termos a toda hora. Como isso já virou práxis, resta agora acrescentar algum adjetivo infeliz ao casamento e à família para se referir ao seu significado original: casamento tradicional, natural, antigo, etc. Será como se referir a triângulos de três lados, sem que as pessoas percebam o pleonasmo. Devemos preservar uma substância, não somente um nome, mas estamos mudando os nomes e a consequência é a perda da noção da substância.
Dizer que algo é bom porque é antigo é tão falacioso quanto dizer que é bom porque é novo. Não é porque a família é tradicional que a defendem. É porque a defenderam por milênios que ela se tornou tradicional. Justamente porque é uma instituição frágil, mas é o berço e a base da civilização, foi e deveria continuar sendo defendida, incentivada e fundada em bases mais sólidas do que a lama movediça dos sentimentos humanos. Enquanto isso, ficamos aqui debatendo termos, numa sociedade que não sabe nem que língua fala mais e acha que rejeitar as regras da lógica é a mais alta filosofia.
Doença é essa tara de ficar mudando os termos a toda hora. Como isso já virou práxis, resta agora acrescentar algum adjetivo infeliz ao casamento e à família para se referir ao seu significado original: casamento tradicional, natural, antigo, etc. Será como se referir a triângulos de três lados, sem que as pessoas percebam o pleonasmo. Devemos preservar uma substância, não somente um nome, mas estamos mudando os nomes e a consequência é a perda da noção da substância.
Dizer que algo é bom porque é antigo é tão falacioso quanto dizer que é bom porque é novo. Não é porque a família é tradicional que a defendem. É porque a defenderam por milênios que ela se tornou tradicional. Justamente porque é uma instituição frágil, mas é o berço e a base da civilização, foi e deveria continuar sendo defendida, incentivada e fundada em bases mais sólidas do que a lama movediça dos sentimentos humanos. Enquanto isso, ficamos aqui debatendo termos, numa sociedade que não sabe nem que língua fala mais e acha que rejeitar as regras da lógica é a mais alta filosofia.
A mentalidade prejudicial ao bem comum é a prática maquiavélica de reformar intencionalmente os conceitos para atingir objetivos predeterminados, e não por o que as coisas são em si, gerando uma confusão semântica na mente das pessoas que atrapalha os diálogos e até o desenvolvimento da ciência. Isso é obscurantismo velado, disfarçado de esclarecimento. Na confusão encomendada sobre o que é o bem e o mal, o mal é não saber mais o que é o bem. Para parecer moderninho um monte de gente vai seguindo a moda e troca de opinião como quem muda de roupa. Efeitos colaterais de neofilia. Isso, sim, gera preconceitos e potencializa agressões, por pura incapacidade de entender o que o outro quis dizer. Em nome de um suposto progresso, estamos regredindo como civilização. Estão causando falácias de Parmênides de propósito, com o objetivo de causar confusão. Os discursos estão normalmente tomados de emoções e incompreensões de todos os lados e a boa-vontade tem passado longe. Não se deveria ofender nem apedrejar ninguém por pensar diferente, como esse pessoal aqui. Não se deveria censurar articulista pelo mesmo motivo, como aqui. Nem incentivar ou aceitar que se cometam agressões e ofensas contra quem quer que seja, ou alguém revogou o "não matarás" e não estou sabendo? Aliás, dizem que há uma epidemia de homofobia. O estudo completo do Grupo Gay da Bahia, completamente sem fontes de dados, indica "impressionantes" 260 assassinatos contra gays. Pois, se temos 49.932 homicídios no mesmo período, não preciso de doutorado para ver que os assassinos preferem duzentas vezes mais matar os heteros. Se o mesmo grupo afirma que os gays no Brasil são ao menos 10% da população, para haver homofobia os crimes deveriam apresentar uma proporção maior que esta em relação ao total, não 0,5%!!! Ah, sim, 99% dos brasileiros são homofóbicos e devem ser reeducados. Democracia mudou de sentido também, agora é 1% dizer ao resto em que deve acreditar. Liberdade de crença também mudou, você pode ter a religião que quiser, desde que ela não discorde nesse ponto, senão você é homofóbico. O Estado agora assume a função de exegeta bíblico enquanto se diz laico. Estão me chamando de burro ou o quê? Então, se não sou comunista, sou comunistofóbico, se não sou nazista, sou nazifóbico, se não sou estrangeiro, sou xenofóbico? Se não gosto que toquem funk alto na minha rua eu sou funqueirofóbico? Se eu gosto de andar pelado, toda a sociedade deve mudar seus conceitos sobre eu não poder fazer isso em público? É minha maneira de manifestar amor por todos... Daqui a pouco vai ter parada do orgulho nudista. Direito agora é baseado nas vontades das pessoas, basta ter evidência científica que qualquer comportamento se torna lícito? Sempre houve pedofilia, poligamia, zoofilia e outros mais. Deve haver razões biológicas e psicológicas para isso, mas a explicação das causas não torna nada santo e intocável.
Afinal, essa é a sociedade que queremos? Com mais afeto? Veja o que confessam essas imagens, da manifestação recente na França pró-casamento-gay.
"Sim ao divórcio para todos" - Mas não queriam casar?
"Até a abolição do casamento. Liberdade, igualdade, orgulho"
Isso não irá gerar mais afeto na sociedade, mas incendiar um debate que de per si já é carregado de emoções e ressentimentos. Por tudo isso, não é bom para a sociedade brasileira o STF acreditar que tem o poder de mudar os significados de conceitos naturais - independentes da lei e da sociedade - para fazer nossa Lei Maior dizer o que nunca quis, além de exercer, na prática, o poder de constituinte derivado que deveria ser exclusivo do Legislativo. Será que nesse Admirável Mundo Novo já podemos dizer "feliz 1984"?
“O progresso técnico é rápido, mas é inútil sem um idêntico progresso na caridade. Antes, é mais que inútil, porque nos disponibiliza uns meios mais eficazes para retroceder”. Aldous Huxley
A maior confusão, porque fonte de todas as outras, é a de afeto com amor. Atração sexual somente, tenha ela a causa que for, não é amor. Namoros, flertes, transas, são paixões, não amor. Podem ser componentes do amor, partes dele, mas não o são em sua totalidade. Há um quê de compromisso, doação, resiliência, renúncia, sacrifício, para que seja amor completo. Toma-se somente Eros e Philia, esquece-se do Agape. Quem disse que o casamento é um mar de rosas, que as pessoas são infinitamente felizes e realizadas, que não há dificuldades nem restrições? Isso é romantismo ingênuo. Casamento primeiro foi dever antes de ser direito. Voltemos a Roma, que conhecia tão bem a homossexualidade, estará lá o matrimônio e suas regras no corpus juris. Nada de homem com homem na lei. Por isso, o fundamento da família não deve ser os sentimentos que as pessoas têm, que nem sempre são bons, tranquilos e harmoniosos, mas o amor, porque é uma virtude, não um sentimento passivo, mas um propósito, uma disposição firme em prol de algo maior e que pode, sim, ser um mandamento, desejável como sólido fundamento para a sociedade. As crianças merecem ser amadas e não serem vítimas de gambiarras jurídicas e sociais.
Encerro, de novo, com Chesterton, que viveu no início do século XX, com essa surpreendente descrição da nossa situação atual :
“Suponhamos que surja em uma rua grande comoção a respeito de alguma coisa, digamos, um poste de iluminação a gás, que muitas pessoas influentes desejam derrubar. Um monge de batina cinza, que é o espírito da Idade Média, começa a fazer algumas considerações sobre o assunto, dizendo à maneira árida da Escolástica: “Consideremos primeiro, meus irmãos, o valor da luz. Se a luz for em si mesma boa…”. Nesta altura, o monge é, compreensivelmente, derrubado. Todo mundo corre para o poste e o põe abaixo em dez minutos, cumprimentando-se mutuamente pela praticidade nada medieval. Mas, com o passar do tempo, as coisas não funcionam tão facilmente. Alguns derrubaram o poste porque queriam a luz elétrica; outros, porque queriam o ferro do poste; alguns mais, porque queriam a escuridão, pois seus objetivos eram maus. Alguns se interessavam pouco pelo poste, outros, muito; alguns agiram porque queriam destruir os equipamentos municipais. Outros porque queriam destruir alguma coisa. Então, aos poucos e inevitavelmente, hoje, amanhã, ou depois de amanhã, voltam a perceber que o monge, afinal, estava certo, e que tudo depende de qual é a filosofia da luz. Mas o que poderíamos ter discutido sob a lâmpada a gás, agora devemos discutir no escuro.” G. K. Chesterton, Hereges, Ed. Ecclesiae
Mais em:
http://gloria.tv/?media=358246
http://sacramentodeamor.org.br/novo/a-constituicao-brasileira-a-familia-e-a-inseguranca-juridica/
http://catholiceducation.org/articles/marriage/mf0060.html
http://www.firstthings.com/article/2013/02/homosexual-marriage-parenting-and-adoption
Blz? eu não li tudo, mas li algumas partes, e parece que vc é contra o direito igual para todos.
ResponderExcluirTratar desigual aos desiguais?
Então vamos mudar todas as leis: pois as mulheres são desiguais aos homens, os anões são desiguais aos altos, os gordos aos magros, os bem sucedidos aos mal sucedidos. Basta vc escolher uma característica, e deporá achar desigualdade. Esse argumento não tem lógica nenhuma, como se vê.
O propósito do sexo é somente reprodução? SOMENTE? Vc não sente prazer com ele? Se sente, este também pode ser um de seus objetivos. Assim como é função do olho , tanto ver o onibus que se aproxima pra pega-lo (necessidade), quanto ver um filme de comédia (prazer). Se vc acha que sexo homossexual não é natural porque é só pra prazer, pare de ver filmes de comédia.
Um casal homossexual adotar uma criança , não priva a criança de ter um pai ou uma mãe. Dá um lar a ela. Só não vai ser lar enquanto as pessoas continuarem achando que ser homossexual é algo ~errado~.
Grande Diego!
ExcluirFico feliz em conversar com pessoas que me fazem pensar, como vc.
Tratar desigualmente aos desiguais não é um argumento meu, é um princípio do Direito, chamado isonomia. Por ele é que idosos e deficientes têm preferências, por exemplo. Foi postulado por Aristóteles, o pai da lógica.
Eu sinto saudades de cantar umas músicas com vc. Tenho prazer em cantar, mas isso não me gera nenhum direito especial na sociedade, nem deveria. Nem posso fazer isso a hora que quiser, onde quiser. O meu direito de cantar é limitado, como todos os outros. O ponto é que somente o prazer no sexo - que existe, naturalmente - não é condição suficiente para gerar direitos especiais para ninguém. O limite do direito é a própria coisa - somente um prazer.
Quando duas mulheres adotam uma criança, ela não poderá ter um pai. O mesmo raciocínio para o caso de dois homens, como negar isso?
Se errado ou não, natural ou não, cada um é livre para ter seu juízo, o raciocínio apresentado não muda por isso. Lembrando que para realizar juízos morais há uma diferença básica entre o que uma pessoa é versus o que ela faz. Ninguém pode julgar moralmente o "ser", mas os atos.
O que eu observo aqui é que nossa sociedade está se afastando de um determinado modelo de família, usando de um método bastante influenciado pelo pensamento de Maquiavel, de forma consciente ou não.
Fala Marcelo,
ResponderExcluirvc tem toda razão quando diz que nossos direitos não são ilimitados. O direito limitado de cantar, no entanto, vale para todos os indivíduos de uma sociedade (e não só para brancos, negros, anões, altos, gays, heteros ou etc). vale para TODOS. Essa é o grande abismo entre esse caso (que vc quis analogar ao caso do direito de os gays se casarem).
Os gays não querem nenhum direito especial, como vc propõe (ou aparenta propor). Eles querem é ter o mesmo direito dos heteros. Os MESMOS (não mais que eles).
Sobre cada um ter seu juízo, tudo ok quanto a isso. Todos tem o direito de acharem o que quiser dos outros. Mas uma coisa é achar, outra coisa é vc não permitir que os outros tenham o mesmo direito que vc já tem. Esse é oponto.
Por que temer a mudança de conceitos, por exemplo, o da família? O que eu temo sim, é que as pessoas continuem querendo limitar o direito uma das outras, apenas por nossas diferenças.
Sejamos diferentes, mas sejamos justos!
E vamos cantar qualquer dia desses, abraços
Permita-me respeitosamente discordar, meu caro.
ExcluirComo mostrei no texto, o casamento é historicamente um direito especial, que concede proteções e garantias especiais do Estado: pensão, herança, registro civil, e por aí vai. Isso é um fato histórico.
Quem sempre fez jus a ele? De todas as relações humanas, a relação entre um homem e uma mulher com objetivos de formar uma família, que se chama casamento, que tem uma importância social e histórica infinitamente maior que as outras, pois é a causa da nossa existência e da própria sociedade. Esse é o grande abismo. As outras relações, não.
O casamento não é nem deveria ser direito de todos, você não pode se casar com sua mãe, nem com sua avó, nem com uma menina de 10 anos de idade. Isso não é limitação injusta, foram essas limitações que construíram a civilização, que nos fizeram sair do barbarismo.
Eu quis analogar o canto com o prazer. O que não acho justo é alguém ter acesso a um direito específico sem os requisitos para isso, somente por causa do prazer. Que tenha seu prazer, eu não tenho nada a ver com isso. Mas o direito é uma situação social.
Vamos supor que alguém tenha prazer em utilizar vagas para deficientes. O prazer dele gera o direito de usar o privilégio do outro, que é diferente? Acho que não é justo.
Não me oponho a qualquer mudança de conceitos. Me oponho a que qualquer motivo seja suficiente para mudá-los. E que há alguns que não são mutáveis (ex: triangulo, quadrado). Essa mudança, em especial, não concordo, por todo o exposto nos três textos que escrevi sobre o assunto, depois de estudar bastante.
Não é nem uma questão religiosa, tanto que evitei ao máximo seguir por esse lado. Na verdade, normalmente discordo da maioria dos religiosos nesse ponto, não acho que tem que ficar gritando trechos da Bíblia. E o meu amigo ateu, como fica?
Acredito sinceramente que essa questão pode ser tratada sem religião, somente com racionalidade, e olhe que sou religioso.
Daí eu te pergunto: você acredita que o casamento é uma coisa do tipo descoberta ou inventada? Se é descoberta, não pode ser mudada, no máximo pode ser melhorada para explicar melhor uma coisa que existe independente da definição. Mas se é inventada, pode ser mudada o quanto quisermos.
Os dois pontos são: 1 - o casamento é um direito especial; 2 - é uma realidade descoberta, não inventada. Será que discordamos frontalmente nos dois?
Adoraria marcar um dia pra tocar um violão, mas to morando em Petrópolis, to longe agora, só quando for a BH.
Você está supondo que os homossexuais querem se casar por prazer? hehe. de onde vc tirou isso? Eles não se querem casar por prazer. ELes querem ter o direito a pensão, herança, comunhão de bens, como todos outros.
ResponderExcluirO casamento é um direito especial. E vc o considera imutável? Por que? (só me ocorre o preconceito). Até hoje ele está imutado porque as pessoas tem preconceitos.
Vc cita a história como prova de que assim deve continuar. Mas por que vc aceita o fim do escravismo tão bem?
me parece que vc quer se esconder na história. "o casamento sempre foi assim, entõa assim tem que permanecer!" Por que? eu lhe pergunto? Vc está estático nas leis?
Não entendo tanto receio em mudar.. só pra dar direitos a todos.
Não sou contra que se crie contratos para algumas coisas como herança, pensão, etc. Mas isso até já existe. Cada um é livre para celebrá-los, é problema deles, o dinheiro é deles, façam o que quiserem.
ResponderExcluirMas não se deve igualar qualquer contrato a um casamento. E quando tem criança no meio, a coisa muda, daí temos que nos preocupar primeiro com o direito delas, não dos adultos.
Considero imutável o conceito de casamento. Não acho bom ficar mudando o conceito das palavras. (Aqui vc ainda não se definiu, é uma coisa descoberta ou inventada?)
O casamento enquanto instituição jurídica não está imutado até hoje, mudou bastante com o passar do tempo no que diz respeito a forma, duração, tipo, extensão dos direitos gerados por ele. Mas o conceito se manteve o mesmo: a relação de um homem com uma mulher com a potencial geração de filhos. E o motivo dele existir se manteve o mesmo: as crianças e seu cuidados. Na Roma antiga não havia preconceito quanto a homossexualidade, nem na Grécia, achavam até bonito, e nem pensavam em casamento gay.
No seu outro comentário, vc disse que "Os gays não querem nenhum direito especial..." Eu só citei a história para dizer que o casamento é um direito especial. E parece que vc concordou, pq agora mudou o discurso.
Na verdade eu comecei a discussão no facebook exatamente negando a ideia de que algo deve ser mantido pelo motivo de ser tradicional. O motivo não poderia ser este, senão porque aceitamos o fim do escravismo tão bem? O fim do racismo? O fim do trabalho infantil? O fim do patriarcalismo?
Por outro lado, não vamos reduzir a discussão a: qualquer mudança é boa, qualquer resistência à mudança é ruim. A mudança é boa quando há motivos bons e razoáveis para ela e se espera que traga um bem para a sociedade.
Eu penso que o casamento se tornou tradicional porque foi defendido por muito tempo, porque havia motivos sérios e justos para isso, que acredito que continuam sendo, portanto deve ser mantido como está. Não porque sempre foi assim, pois de fato nem sempre foi. As tribos bárbaras faziam "casamentos" grupais, por exemplo, (leia o livro de Engels que citei). Mas sempre de homem com mulher. O casamento monogâmico foi aparecendo a partir da preocupação com a prole, que sempre vem de um homem e de uma mulher. Isso foi bom, uma mudança boa. O que é estático é esse dado da natureza, que as leis humanas não podem mudar.
Eu penso que mudar o conceito de casamento não faz bem para a sociedade. Ficar mudando o sentido das palavras não é bom, não acha?
Eu não concordei que o casamento é um direito especial de forma nenhuma.
ResponderExcluirVc é que está dizendo que ele é especial e deve ser imutável (provavelmente está tirando isso da biblia - um livro improvado).
Vc diz que temos que pensar nas crianças que vao ser adotadas mas foda-se para os casis gays.
E se engana ao dizer que os gays tem os mesmos direitos no casamento que os heteros. Não é assim ue! Ainda falta muito para os direitos estarem igualados. As coisas estão mudando aos poucos, mas ta devagar. É possivel casar sem burocracia em poucos lugares do brasil.
Vc diz que o casamento deve ser mantido como está porque havia motivos sérios. Mesmo que os haja? o que é que tem?! Há motivos sérios para mudá-lo hoje! (mas vc ignora esses motivos sérios de hoje, pq?)
pq vc considera só como foi feito?
Hora de mudar. Estamos no séculos XXI, já estamos nos anos depois de cristo. Muito depois.
Desculpe o desabafo e a ênfase em minha fala. Não resisti.
Diego,
ResponderExcluirEu citei todas as fontes nos meus textos, (que vc só leu algumas partes), diretamente ou por links. Não tem Bíblia em lugar nenhum.
Inclusive reafirmo que não estou debatendo religião e prefiro deixar esse assunto de lado. Me baseio em fatos históricos, sociais, biológicos e nas leis. Se vc está muito afim de falar de Cristo, podemos discutir em outro tópico. Mas vc está usando minha crença para deduzir coisas do meu raciocínio que não estão lá. Em vez de ficar pensando em probabilidades, sugiro que leia o texto todo. Sugiro que leia os livros que citei, os artigos.
Vamos lá, vamos ser lógicos então, vamos organizar o pensamento.
Premissa 1:
Na história e no direito, o contrato chamado de casamento não é imutável. Nem existia, foi criado e modificado, e chegou a nós como um contrato especial. Foi desenvolvido principalmente para cuidar da prole, com muito mais deveres do que direitos. Pensão, herança, comunhão de bens, são direitos econômicos que podem ser modificados à vontade, sem o desfigurar como casamento.
Premissa 2:
Na biologia, casamento ou acasalamento é a relação macho-fêmea-(possíveis filhotes). Isso sempre foi assim e não há perspectiva de que mude. Não porque eu quero, é um fato da natureza.
Premissa 3:
seja:
contrato = homem + mulher (premissa 1)
casamento = homem + mulher (premissa 2)
Logo,
contrato = casamento, por isso o chamamos de contrato de casamento.
Tese:
Se (contrato = homem + homem) ou (contrato = mulher + mulher)
então (contrato != casamento)
Ou seja, se as coisas não coincidem mais, não há porque terem o mesmo nome.
As premissas são evidências demonstráveis. A conclusão da tese é lógica. Vc só pode questionar a conclusão se a lógica estiver errada ou questionando a veracidade das premissas.
Eu disse que o direito das crianças é prioritário. Discorda? Por que? Não usei palavrões e vou continuar sem usar.
Onde disse ou dei a entender que "os gays tem os mesmos direitos no casamento que os heteros"? Eu defendo que não tem, nunca tiveram e não devem ter, não está claro ainda? Os gays tem os mesmos direitos individuais que qualquer cidadão. Esses eu defendo até o fim, contra qualquer preconceito.
Eu não ignoro os motivos de hoje, somente não concordo com eles. Não concordo que sejam bons, justos e razoáveis. Dei várias razões para isso. Não interessa se são de hoje ou de 3000 anos atrás. Ou vc deixa de usar o teorema de Pitágoras porque ele é velho? Interessa se são bons ou não, vamos nos ater nisso. Mas a razão principal é que (casamento != homem + homem ou mulher + mulher). Não é porque eu quero, não depende de mim.
Se querem estender direitos como herança, pensão, comunhão de bens, etc, para qualquer tipo de relação, deveria ser uma outra discussão, pois isso não é casamento. O casamento não precisa disso para ser o que é. As pessoas já se casavam antes desses direitos serem criados. Mas não é isso que querem. Se forem conceder, por exemplo, pensão para duplas de homens, porque não entre dois amigos, entre 3,4,5 pessoas, entre menores de idade, entre irmãos, afinal, os direitos não deveriam ser para todos? Eu amo meu irmão, e aí?
Vou perguntar mais uma vez: O casamento é uma coisa descoberta ou inventada? É bom para a sociedade ficar mudando os conceitos das palavras? Eu posso dizer que (casamento = x + x), independente do sexo de x, sem modificar o sentido da palavra? Não é bom ter palavras diferentes para coisas diferentes?
Sabe o que é, Marcelo? É que eu começo a ler o que vc escreve e me dá desanimo , de ver um pensamento que eu considero retrógrado, como este:
ResponderExcluir" e chegou a nós como um contrato especial. Foi desenvolvido principalmente para cuidar da prole, com muito mais deveres do que direitos. Pensão, herança, comunhão de bens, são direitos econômicos que podem ser modificados à vontade, sem o desfigurar como casamento. "
Por que vc considera que TEM que ser assim?
Me da preguiça cara.
Suponah que vc começa a ler um texto enorme, que já começa desde o começo te causando aversão. vc não consegue mais ler.. certo?
É como me sinto aqui.
Eu respeito a sua opinião. Mas acho tão retrógrado vc defender o NAO direito de todos baseado em como o casamento é algo especial que não pode ser dado a todos, só porque sempre foi assim.
Não quero parar de debater não. mas ficar lendo biblias suas, não vale a pena.
Vamos debater depois, ao vivo, por skype, em algum encontro casual.
ficar lendo textos retrogrados e perder tempo, não rola.
um abraço
Se a dificuldade é o tamanho do texto, vamos devagar então.
ResponderExcluirO contrato de casamento é mutável.
Essa é a conclusão de um comunista ateu - Engels, que estudou e viu que não, não foi sempre assim, passou a ser em um determinado momento e veio se modificando até hoje. Concorda com o ateu Engels? Eu concordo.
ALERTA AOS LEGISLADORES INFIÉIS QUE COGITAM DE REDUZIR A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL E NO MUNDO, SEM CONHECER OS ENSINAMENTOS CRISTAOS:
ResponderExcluirSenhores Deputados e Senadores:
Não podemos permitir a DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA TRADICIONAL, pela queima irresponsável dos valores éticos e morais que devem compor e legitimar cada célula familiar, como estrutura de toda sociedade civilizada:
É preciso silenciar quem pensa e age com tamanho despropósito; porque demonstra claramente ser inimigo(a) de Deus e do seu povo:
Por isso vos peço: Entendei que a ideia de diminuir a maioridade penal, visando combater o mal, não passa de mais uma insensata, iníqua e nefasta intenção; porque visa combater apenas o EFEITO DELINQUENTE, enquanto que perpetua e fortalece a CAUSA DA DELINQUENCIA, que a cada dia se torna mais potente para causar o descaminho, a perdição, a prisão, o sofrimento e a morte prematura de gente inocente:
Porventura ignorais que já há crianças de 10 anos delinquindo, praticando toda sorte de delitos ou pecados? Nessa escala logo teremos que transferir a criança do berço diretamente para a cadeia, ou não?
Na verdade, a nossa juventude tem sido arruinada na vida, como vitima ingênua da insanidade espiritual do meio em que se acha relegada; onde impera a incredulidade, a ignorância e a maldade; porquanto não há conhecimento e nem temor de Deus.
Até quando marginais inconscientes e outros pecadores mentirosos, substituirão Professores Ajuizados na formação dos jovens? Até quando as Escolas Cristãs serão substituídas por presídios desumanos, por universidades do crime? Até quando dormireis o sono da inconsciência, deitados em berço esplêndido?
Rogo-vos, pois, pelo bem comum: Refleti sobre os ensinamentos de Cristo, que sintetiza toda a questão no seguinte texto bíblico:
(MT.23.1) Então, falou Jesus às multidões e aos discípulos, dizendo: (1CO.16.24) O meu amor seja convosco em Cristo Jesus: (RM.15.33) E o Deus da paz seja com todos vós: (LV.6.31) Como quereis que os Homens vos façam; assim fazei-o vós também a eles: (JZ.7.17) Olhai para mim e fazei como eu fizer, (JB.15.5) porque sem mim nada podeis fazer: (JB.13.34) Amai-vos uns aos outros como eu vos amei: (IS.1.17) Aprendei a fazer o bem, atendei a justiça, repreendei ao opressor, defendei o direito do orfão, pleiteai a causa das viúvas: (SL.82.4) Socorrei o fraco e o necessitado, tirai-os das mãos dos ímpios: (DT.3.22) Não os temais, porque o Senhor, vosso Deus, é o que peleja por vós:
(PV.22.6) Ensinai a criança o caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele; (LS.3.11) porque desgraçado é o que rejeita a sabedoria e a instrução, a esperança dele é vã, e os trabalhos sem frutos, e inúteis as suas obras: (JB.8.25) Que é que desde o principio vos tenho dito? (JB.14.6) Eu sou o caminho, a verdade, e a vida: Ninguém vem ao Pai senão por mim: (MT.11.28) Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei: (AM.5.4) Buscai-me e vivei: (LV.18.2) Eu sou o Senhor vosso Deus: (LV.19.4) Não vos virareis para os ídolos, nem fareis deuses de fundição; (LS.14.27) porque o culto dos ídolos é a causa e o princípio de todo o mal:
(JS.23.14) Eis que, hoje, já sigo pelo caminho de todos os da terra; (AT.13.34) e cumprirei a vosso favor as santas promessas feitas a Davi, (LC.12.32) porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino: (MC.14.41) Ainda dormis e repousais! Basta! (CJ.) Despertai-vos, levantai e apressai em interagir conosco; (EF.5.16) remindo o tempo, porque os dias são maus; (DT.4.20) como hoje se vê.
ALERTA AOS LEGISLADORES INFIÉIS QUE COGITAM DE REDUZIR A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL E NO MUNDO, SEM CONHECER OS ENSINAMENTOS CRISTAOS:
ResponderExcluirSenhores Deputados e Senadores:
Não podemos permitir a DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA TRADICIONAL, pela queima irresponsável dos valores éticos e morais que devem compor e legitimar cada célula familiar, como estrutura de toda sociedade civilizada:
É preciso silenciar quem pensa e age com tamanho despropósito; porque demonstra claramente ser inimigo(a) de Deus e do seu povo:
Por isso vos peço: Entendei que a ideia de diminuir a maioridade penal, visando combater o mal, não passa de mais uma insensata, iníqua e nefasta intenção; porque visa combater apenas o EFEITO DELINQUENTE, enquanto que perpetua e fortalece a CAUSA DA DELINQUENCIA, que a cada dia se torna mais potente para causar o descaminho, a perdição, a prisão, o sofrimento e a morte prematura de gente inocente:
Porventura ignorais que já há crianças de 10 anos delinquindo, praticando toda sorte de delitos ou pecados? Nessa escala logo teremos que transferir a criança do berço diretamente para a cadeia, ou não?
Na verdade, a nossa juventude tem sido arruinada na vida, como vitima ingênua da insanidade espiritual do meio em que se acha relegada; onde impera a incredulidade, a ignorância e a maldade; porquanto não há conhecimento e nem temor de Deus.
Até quando marginais inconscientes e outros pecadores mentirosos, substituirão Professores Ajuizados na formação dos jovens? Até quando as Escolas Cristãs serão substituídas por presídios desumanos, por universidades do crime? Até quando dormireis o sono da inconsciência, deitados em berço esplêndido?
Rogo-vos, pois, pelo bem comum: Refleti sobre os ensinamentos de Cristo, que sintetiza toda a questão no seguinte texto bíblico:
(MT.23.1) Então, falou Jesus às multidões e aos discípulos, dizendo: (1CO.16.24) O meu amor seja convosco em Cristo Jesus: (RM.15.33) E o Deus da paz seja com todos vós: (LV.6.31) Como quereis que os Homens vos façam; assim fazei-o vós também a eles: (JZ.7.17) Olhai para mim e fazei como eu fizer, (JB.15.5) porque sem mim nada podeis fazer: (JB.13.34) Amai-vos uns aos outros como eu vos amei: (IS.1.17) Aprendei a fazer o bem, atendei a justiça, repreendei ao opressor, defendei o direito do orfão, pleiteai a causa das viúvas: (SL.82.4) Socorrei o fraco e o necessitado, tirai-os das mãos dos ímpios: (DT.3.22) Não os temais, porque o Senhor, vosso Deus, é o que peleja por vós:
(PV.22.6) Ensinai a criança o caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele; (LS.3.11) porque desgraçado é o que rejeita a sabedoria e a instrução, a esperança dele é vã, e os trabalhos sem frutos, e inúteis as suas obras: (JB.8.25) Que é que desde o principio vos tenho dito? (JB.14.6) Eu sou o caminho, a verdade, e a vida: Ninguém vem ao Pai senão por mim: (MT.11.28) Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei: (AM.5.4) Buscai-me e vivei: (LV.18.2) Eu sou o Senhor vosso Deus: (LV.19.4) Não vos virareis para os ídolos, nem fareis deuses de fundição; (LS.14.27) porque o culto dos ídolos é a causa e o princípio de todo o mal:
(JS.23.14) Eis que, hoje, já sigo pelo caminho de todos os da terra; (AT.13.34) e cumprirei a vosso favor as santas promessas feitas a Davi, (LC.12.32) porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino: (MC.14.41) Ainda dormis e repousais! Basta! (CJ.) Despertai-vos, levantai e apressai em interagir conosco; (EF.5.16) remindo o tempo, porque os dias são maus; (DT.4.20) como hoje se vê.
O SENHOR VIU A NEFASTA LEGALIZAÇÃO DE RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS, E, COM ELA , O RECRUDESCIMENTO DA IMORALIDADE E DA PERDIÇÃO NO MUNDO: (JB.6.65) POR CAUSA DISTO É QUE VOS TENHO DITO:
ResponderExcluir(SL.78.1)- Escutai povo meu, a minha lei, prestai ouvidos às palavras da minha boca:(NE.4.19)–Disse eu aos nobres, aos magistrados, e ao resto do povo:(DT.29.10)–Vós estais hoje perante o Senhor vosso Deus, os cabeças das vossas tribos, e vossos anciãos, todos os Homens de Israel: (LS.6.2/4)–Ouvi, pois, ó reis, e entendei tomai a instrução ò Juízes de toda a terra, aplicai os ouvidos, vós, que governais os povos, e que gloriais de terdes debaixo de vós muitas nações; porque de Deus vos tem sido dado o poder, e do Altíssimo a força, o qual vos perguntará pelas vossas obras, e esquadrinhará os vossos pensamentos: (2CR.19.6) – Vede o que fazeis, porque não julgais da parte do homem, e sim, da parte do Senhor, e no julgardes Ele está convosco: (CL.3.17) – E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus; dando por ele graças a Deus: (NM.32.23) –Porém, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor, e sabei que o vosso pecado vos há de achar; (DN.9.7) – como hoje se vê:
(IS.1.10) – Ouvi a palavra do Senhor, vós, príncipes de Sodoma, prestai ouvidos à lei do nosso Deus, povo de Gomorra;(2CO.5.19) – porque importa que compareçamos ao tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo: (1CO.6.18) – Fugi da impureza: Aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo: (EC.10.32) - Quem justificará ao que peca contra a sua alma? (1CO.4.16) – Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores; (1TS.4.4)– e que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra: (MT.26.41) – Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o Espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca: (PV.15.3) – Os olhos do Senhor estão em todo lugar contemplando os maus e os bons:(LC.6.10)–E, fitando todos ao redor, disse ao homem: (LV.18.22) – Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação: (1CO.6.9/10) Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: Nem impuros, nem idolatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas; nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus:
O SENHOR VIU A NEFASTA LEGALIZAÇÃO DE RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS, E, COM ELA , O RECRUDESCIMENTO DA IMORALIDADE E DA PERDIÇÃO NO MUNDO: (JB.6.65) POR CAUSA DISTO É QUE VOS TENHO DITO:
ResponderExcluir(SL.78.1)- Escutai povo meu, a minha lei, prestai ouvidos às palavras da minha boca:(NE.4.19)–Disse eu aos nobres, aos magistrados, e ao resto do povo:(DT.29.10)–Vós estais hoje perante o Senhor vosso Deus, os cabeças das vossas tribos, e vossos anciãos, todos os Homens de Israel: (LS.6.2/4)–Ouvi, pois, ó reis, e entendei tomai a instrução ò Juízes de toda a terra, aplicai os ouvidos, vós, que governais os povos, e que gloriais de terdes debaixo de vós muitas nações; porque de Deus vos tem sido dado o poder, e do Altíssimo a força, o qual vos perguntará pelas vossas obras, e esquadrinhará os vossos pensamentos: (2CR.19.6) – Vede o que fazeis, porque não julgais da parte do homem, e sim, da parte do Senhor, e no julgardes Ele está convosco: (CL.3.17) – E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus; dando por ele graças a Deus: (NM.32.23) –Porém, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor, e sabei que o vosso pecado vos há de achar; (DN.9.7) – como hoje se vê:
(IS.1.10) – Ouvi a palavra do Senhor, vós, príncipes de Sodoma, prestai ouvidos à lei do nosso Deus, povo de Gomorra;(2CO.5.19) – porque importa que compareçamos ao tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo: (1CO.6.18) – Fugi da impureza: Aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo: (EC.10.32) - Quem justificará ao que peca contra a sua alma? (1CO.4.16) – Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores; (1TS.4.4)– e que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra: (MT.26.41) – Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o Espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca: (PV.15.3) – Os olhos do Senhor estão em todo lugar contemplando os maus e os bons:(LC.6.10)–E, fitando todos ao redor, disse ao homem: (LV.18.22) – Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação: (1CO.6.9/10) Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: Nem impuros, nem idolatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas; nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus: